Thiago Arancam canta sucessos populares
O cantor Thiago Arancam fez sua segunda apresentação no Teatro SARAH, na tarde do dia 13 de dezembro de 2023, com um repertório internacional de músicas líricas e populares.
Em sua apresentação anterior, em abril, Thiago eletrizou a plateia, que cantou e aplaudiu com entusiasmo. Seu retorno foi igualmente bem recebido.
“Aquela apresentação me tocou muito, me sensibilizou. Poder levar minha arte, meu dom, retribuir, levar para as pessoas aquele momento único”, disse. “Nas minhas orações, eu peço a Deus que me permita cantar, para alegrar, quer seja um, quer sejam muitos, e ele me tem ouvido. Prova disso é que a primeira apresentação foi um sucesso e esta segunda, que acontece perto do Natal, me deixa muito tocado, ainda mais na presença da minha esposa, da minha madrinha e de tantos amigos.”
Considerado um dos maiores tenores da atualidade, Arancam estudou na Academia de Canto Lírico do Teatro Alla Scala, de Milão, e apresentou-se nas principais salas de espetáculo do Brasil e do mundo.
O espetáculo combinou formas artísticas diferentes. A artista plástica Angélica Cruz foi convidada pelo tenor para fazer uma pintura, no palco, durante o espetáculo, prática conhecida como “live painting”. Sentada, em frente a uma tela montada sobre um cavalete, a artista pintou uma flor. Ao final, intitulou a obra “Viva la Vida”, nome de uma das músicas cantadas naquela tarde.
“Pintei uma flor porque estamos em um hospital, onde as pessoas têm suas trajetórias, mas minha intenção é que, apesar de tudo, que sempre floresçam”, disse a psicóloga brasiliense radicada na Europa. “Foi incrível. Quero mais, estou pronta pra outra. A arte tem o poder de conectar as pessoas e tocar o coração. Foi um prazer dividir o palco com o Thiago, esse grande artista.”
Nathália Dantas Cardoso, que está fazendo reabilitação pós-cirúrgica no SARAH Brasília para uma lesão na perna, foi uma das pacientes que apreciaram a diversidade de expressões artísticas daquela tarde.
“Sou arquiteta, mas minha paixão é a dança. Inclusive estou aqui tratando um rompimento do tendão de aquiles, que eu sofri enquanto dançava”, disse Nathalia, praticante do balé clássico e potiguar que se considera brasiliense desde criança. “A arte, seja dança, seja música, é uma coisa que te tira daquele dia a dia. É uma coisa que te eleva, ainda mais nesse momento que estou passando.”
Nathália também aprovou a experiência de combinar música e pintura.
“Uma vez eu dancei num espetáculo que tinha uma artista pintando enquanto eu dançava, mas não cheguei a assistir porque eu estava dançando, mas ver a pintura sendo feita hoje foi muito interessante,” disse ela.