Diversidade da MPB empolga o SARAH
Na tarde de 23 de outubro, o Teatro SARAH recebeu mais uma vez em seu palco o musicista e violonista Diego Figueiredo e seus convidados, o maestro Chico Oliveira e a cantora Claudia Bossle. O trio, em uma sintonia vibrante, proporcionou a todos uma tarde memorável com diversidade de ritmos e clássicos da música popular brasileira.
O show iniciou-se com o Diego conversando com a plateia e ressaltando sua felicidade de estar no palco do Teatro SARAH mais uma vez. “É uma alegria estar aqui tocando neste projeto (Arte e Reabilitação) pela quarta vez para criarmos juntos, com muita alegria, uma tarde bonita”, disse.
Após as palavras iniciais, o artista tocou em seu violão o clássico de O mágico de Oz: "Somewhere Over The Rainbow" e “Índia” do rei Roberto Carlos. A leveza, sutileza e rapidez de cada acorde tocado por Diego arrancou aplausos de toda a plateia. Além disso, surpreendeu a todos com suas técnicas do violão, o arpejo e o tremolo, responsáveis por emitir ao telespectador a sensação de que há dois violões sendo tocados ao mesmo tempo, mas em um só instrumento.
Diego chamou ao palco sua primeira convidada, a cantora Claudia Bossle, que participou pela primeira vez do projeto Arte e Reabilitação da Rede SARAH. Amigos de longa data, os dois artistas performaram juntos a música “Samba de Verão” de Marcos Valle. E, ao encerrar a canção, Diego convidou Chico Oliveira para se juntar ao concerto. Maestro e trompetista do sexteto do Programa do Jô, Chiquinho destacou a honra e o privilégio de estar tocando novamente no Teatro SARAH.
Com o trio formado, os músicos apresentaram uma variedade de ritmos e clássicos da MPB e até mesmo da música latina. Com "Quizás, Quizás, Quizás" de Osvaldo Farrés, em que Claudia cantou em espanhol, o maestro teve um momento de solo com seu trompete. Ao longo da apresentação, os artistas apresentaram a diversidade que a música popular brasileira proporciona, chamando o público a cantar junto com “Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda” de Hyldon, “Influência do Jazz” de Carlos Lyra, “As Rosas Não Falam” de Cartola, “Carinhoso” de Pixinguinha e Braguinha, além de uma versão de “Samba de Uma Nota Só” de Tom Jobim adaptada pelo trio.
Ainda sobrou tempo para Diego e Chico brincarem em um duelo de solos instrumentais, em que o violonista tocava e o trompetista repetia, introduzindo a música “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso. Em seguida, ainda representando o repertório do renomado compositor brasileiro, o trio encerrou a apresentação com “Isto Aqui O Que É”, acompanhado das palmas e das vozes da plateia em um ritmo contagiante e alegre.
A paciente do SARAH Brasília, Rogéria Rocha, 50 anos e dona de um pet shop, comenta que adorou a apresentação e destacou a importância do projeto para os pacientes. “É um projeto muito bonito que eu acho que nós precisamos. A música canta e encanta. Além de trazer muitas lembranças e dar força”.
Em entrevista à equipe SARAH, a cantora Claudia Bossle relatou que, ao receber o convite de Diego, não pensou duas vezes antes aceitar e ficou apaixonada pelo que o projeto proporciona aos pacientes, realçando também a relevância dele. “Me senti muito honrada. Foi um dos meus shows mais bonitos que tive da entrega da minha alma e do público. Eu realmente senti a plateia, o carinho e a vontade deles de ouvirem a música. Foi muito especial para mim e que venham mais convites”, completou.
Ao fim da apresentação, os artistas receberam flores como forma de agradecimento dos pacientes Willian Maciel, 12 anos, João Pedro Alves, 7 anos e Claudio Nunes, 50 anos, do SARAH Brasília, e agradeceram a toda equipe do hospital, que conduziu e planejou a apresentação.