Rede Sarah reafirma compromisso científico com neurorreabilitação em Congresso Internacional WFNR

A Rede Sarah, em parceria com a World Federation for Neurorehabilitation (WFNR), realizou nos dias 7, 8 e 9 de maio, o 1° Congresso Latino-Americano de Neuroplasticidade & Neurorreabilitação no SARAH Centro em Brasília. Foram três dias de evento que contaram com uma intensa troca de pesquisas, boas práticas e novos conhecimentos entre diversos profissionais, estudantes e cientistas renomados mundialmente da neurociência. Além disso, esta edição marca o início de um ciclo de encontros regulares a respeito da neurorreabilitação na América Latina.

Foram mais de mil participantes que marcaram presença no evento e tiveram a oportunidade de promover a interdisciplinaridade entre si, proporcionando um crescimento muito além do pessoal e profissional para quem estava participando, mas uma contribuição para o futuro da neurorreabilitação.

Tema este que, inclusive, foi retratado no primeiro dia do evento em sua abertura pelo presidente da WFNR, Dr. Volker Hoemberg, em que ressaltou sobre como a popularização das tecnologias digitais e da IA pode ajudar a democratizar o acesso a tratamentos de reabilitação neurológica de alta complexidade. 

Ainda no primeiro dia, o Professor de Psiquiatria e Neurologia e Vice-Presidente de Educação da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, Dr. Sheldon Benjamin, apresentou os seis casos mais importantes da neuropsiquiatria e o Presidente da Sociedade Alemã de Neurorreabilitação, Dr. Thomas Platz foi responsável por ministrar a palestra a respeito da medicina de precisão na reabilitação de AVC. Mario Parra Rodriguez, professor de psicologia na Universidade de Strathclyde e chefe do Departamento de Ciências Psicológicas e Saúde de Glasgow, apresentou abordagens acessíveis de como detectar a doença de Alzheimer.

A presidente da Rede SARAH, a Dra. Lúcia Willadino Braga, apresentou as mudanças na conectividade funcional e estrutural do cérebro em função de educação e de neurorreabilitação, trazendo alguns casos emblemáticos que foram tratados em Brasília e fizeram a neurociência avançar globalmente, como o de Herbert Vianna.

Além das trocas práticas e experiências humanizadas, o congresso também abriu espaço para a apresentação de estudos científicos desenvolvidos dentro e fora da Rede Sarah, através de pôsteres espalhados pelo evento, em que os profissionais tiveram a oportunidade de apresentar e compartilhar seus resultados de pesquisas.

O segundo dia do Congresso deu continuidade às apresentações dos palestrantes internacionais, entretanto, contou com o destaque da introdução dos simpósios e free papers de trabalhos de profissionais da neurociência nacional que foram selecionados após um processo analítico e seletivo. Ao todo foram 65 atividades apresentadas em que foram discutidas os mecanismos de adaptação cerebral e as implicações para o tratamento de lesões medulares e de diversas condições neurológicas, como AVC, Parkinson, plasticidade cerebral, dentre outras.

O último dia de evento ficou marcado pela abordagem das consequências neurológicas ocasionadas pela Covid-19, bem como pela apresentação de novos testes de dislexia demonstrados pelo neurocientista e professor do Collége de France, Stanislas Dehaene. Outro destaque foi a palestra do vice-presidente da Rede Sarah, Dr. Alvaro Nomura, sobre análise sistemática de resultados cirúrgicos na paralisia cerebral, que foi aplaudido de pé pelo público que lotou o auditório e demonstraram o reconhecimento pela contribuição do ortopedista a instituição há mais de 40 anos.

A realização do 1º Congresso Latino-Americano da WFNR inaugurou um novo capítulo para a neurorreabilitação na América Latina, mas também reafirmou o papel da Rede Sarah como uma instituição de vanguarda neste campo da medicina. Ao reunir especialistas de todos continentes, fomentar o diálogo interdisciplinar e apresentar resultados concretos de pesquisas realizadas em todo o território nacional, o Sarah consolida sua posição como referência internacional na promoção do cuidado integral, na inovação em saúde e na difusão de conhecimento científico de excelência, contribuindo cada vez mais para o futuro da neurorreabilitação. 

O impacto do Congresso também ganhou destaque na imprensa. Confira a cobertura ampla realizada pelos veículos de comunicação locais: